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Muitas pessoas se perguntam do que trata o pilar social do ESG — lembrando que o acrônimo representa Environmental, Social, and Governance (ou, em bom português, ambiental, social e governança). E é sobre isso que vamos nos aprofundar aqui, olhando para seus diversos aspectos.

Há quem diga que a letra ‘S’ da sigla ESG sofre da síndrome do irmão do meio… Não recebe a atenção que a letra ‘E’ (de ambiental, em inglês) tem e nem a confiança que se deposita na letra ‘G’ (de governança, em inglês). Mas também dizem que chegou a hora dessa criança brilhar!

Bom, chega de rodeios e vamos ao que interessa, identificando o que engloba o pilar social do ESG, quais são os principais indicadores, bem como os impactos reais no mundo.

Sem mais delongas: do que trata o pilar social do ESG

Simplificando para todo mundo entender: o pilar social do ESG foca na interação de uma empresa com seus funcionários, clientes, fornecedores e com a comunidade de modo mais amplo. Tá certo?

Enquanto aspectos ambientais e de governança frequentemente capturam os holofotes, o pilar social aborda questões como direitos humanos, diversidade e inclusão, bem-estar dos funcionários e engajamento comunitário.

Em essência, reflete a capacidade de uma empresa de construir relações fortes e sustentáveis com os grupos de pessoas que impacta diretamente. Cuidar das pessoas é tão importante quanto à preservação do meio ambiente.

Lições da pandemia da Covid-19

Imagem de um planeta terra de máscara, combatendo a covid-19Muita gente não quer nem mais ouvir falar sobre a pandemia da Covid-19. Todavia, ela trouxe alguns aprendizados que não devem ser esquecidos.

Para a nossa análise, precisamos destacar que por meio dela veio à tona a importância crítica do pilar social dentro do ESG.

Comunidades e empresas enfrentaram desafios sem precedentes, desde a saúde e segurança dos funcionários até a continuidade das operações em tempos de incerteza econômica.

Empresas que conseguiram responder rapidamente às necessidades de seus funcionários, clientes e comunidades não apenas sobreviveram à crise, mas também fortaleceram sua reputação e resiliência a longo prazo.

O impacto da pandemia evidenciou que o compromisso social não é apenas uma boa prática ética, porém um componente fundamental para a sustentabilidade empresarial.

Certo, e quais são os principais componentes do pilar social?

Essa é uma boa questão para desdobrar o conceito mais amplo.

O pilar social do ESG é composto por vários elementos que juntos formam a espinha dorsal das práticas de responsabilidade social corporativa.

Cada um desses componentes desempenha um destacado papel na construção de uma organização sustentável e eticamente responsável. Vamos aos mais destacados:

1. Diversidade, equidade e inclusão (DEI): por uma cultura corporativa saudável

Uma reunião com várias pessoas de uma empresa, mostrando diversidade e inclusão, que é a base do pilar social do ESGEm um mundo cada vez mais globalizado e interconectado, a diversidade, a equidade e a inclusão (DEI) tornaram-se aspectos-chave para o sucesso das empresas.

Um ambiente de trabalho que promove a diversidade — especialmente, étnica, de gênero e de orientação sexual — em todos os escalões enriquece a cultura corporativa. Com isso, se impulsiona a inovação e a criatividade, resultando em melhores tomadas de decisão e retornos financeiros acima da média.

Empresas que valorizam e praticam a sigla DEI tendem a atrair talentos de qualidade, refletindo positivamente em seu desempenho global.

A equidade e a inclusão garantem que todos os funcionários se sintam valorizados e tenham oportunidades iguais de crescimento e desenvolvimento.

2. Direitos dos trabalhadores: da saúde e segurança às práticas trabalhistas justas

Os direitos dos trabalhadores são um pilar fundamental dentro do componente social do ESG.

Isso inclui a garantia de condições de trabalho seguras, remuneração justa, respeito às horas de trabalho, cuidados com a saúde mental e emocional e o direito à liberdade de associação.

Empresas que se destacam na garantia dos direitos dos trabalhadores estabelecem um ambiente de trabalho positivo que contribui para a satisfação e a produtividade dos funcionários. Além de, é claro, cumprir com suas obrigações legais.

3. Engajamento comunitário: construindo relações fortes e sustentáveis

Várias mãos empilhadas, mostrando compromisso com a comunidade, o que faz parte do pilar social do ESGO engajamento comunitário não se resume à contribuição financeira para causas locais.

Envolve uma interação genuína e contínua com as comunidades onde as empresas operam, buscando compreender suas necessidades e contribuir para seu desenvolvimento sustentável.

Através de programas de voluntariado, parcerias locais e iniciativas de desenvolvimento, as empresas podem fortalecer seus laços comunitários, melhorando sua imagem e construindo confiança mútua.

4. Proteção de dados: não dá para viver sem na era digital

A era digital trouxe consigo desafios sem precedentes relacionados à coleta, uso e proteção de dados pessoais.

A proteção de dados se tornou um ponto inegociável do pilar social, com consumidores e agências reguladoras exigindo transparência e segurança na gestão das informações.

Empresas que adotam práticas rigorosas de proteção de dados demonstram seu compromisso com a privacidade e a segurança, primordiais para construir e manter a confiança dos clientes.

Números, números, números: medindo o desempenho social

Um fundo escuro e vários números aparecendoÉ atribuída ao famoso guru da administração norte-americana Peter Drucker (1909-2005) a seguinte frase: “O que não pode ser medido, não pode ser gerenciado”. Se foi ele mesmo quem disse ou não fica para outro debate…

A questão é que medir o desempenho social é imprescindível para entender o impacto positivo das práticas sociais das empresas.

Essa análise sistemática ajuda a aprimorar estratégias de responsabilidade social e oferece aos investidores informações valiosas sobre a sustentabilidade e ética corporativa.

Quais são indicadores de sucesso?

Para avaliar o desempenho social de uma empresa, diversos indicadores podem ser utilizados para medir:

  • satisfação dos funcionários;
  • diversidade na liderança;
  • eficácia das políticas de inclusão;
  • impacto das iniciativas comunitárias.

Tais indicadores fornecem dados quantitativos e qualitativos que ajudam a medir o sucesso das práticas ESG de uma empresa, destacando áreas de força e oportunidades para melhoria.

Tem ainda a satisfação do cliente…

A satisfação do cliente é um reflexo direto da eficácia das iniciativas sociais de uma empresa.

Ao priorizar as necessidades e as expectativas de seus clientes, as empresas tendem a desenvolver produtos e serviços mais alinhados com os valores sociais contemporâneos.

E atenção: uma alta satisfação do cliente pode levar a uma lealdade de longo prazo, o que é fundamental para o sucesso sustentável do negócio.

Mas como de fato medir tudo isso? Desafios e soluções

Um desenho de um jovem segurando uma régua com expressão de dúvidaA subjetividade de muitos aspectos sociais e a falta de padrões de medição consistentes podem dificultar a avaliação precisa do desempenho social.

Além disso, as diversas expectativas entre diferentes stakeholders aumenta a complexidade da tarefa.

A busca por métricas universais que capturem o verdadeiro valor das práticas sociais continua sendo um desafio significativo para o setor.

Diante disso, o que fazer?

Para superar esses obstáculos, é necessário o desenvolvimento de um conjunto claro e definido de métricas e padrões que possam ser aplicados de forma consistente em diferentes setores e regiões.

A colaboração entre empresas, organizações não governamentais e reguladores pode facilitar a criação de modelos de avaliação que reflitam os valores sociais e as expectativas dos stakeholders.

E ainda tem o seguinte: essas medidas devem ser flexíveis o suficiente para se adaptarem às mudanças sociais e tecnológicas, garantindo sua relevância e eficácia a longo prazo.

Atenção a esses pontos estratégicos do pilar social do ESG

Conforme a importância do pilar social do ESG continua a crescer, as empresas buscam estratégias eficazes para melhorar seu impacto social.

Aqui estão 3 pontos que precisam estar no radar como prioridade:

Uma reunião com vários diretores de uma empresa, discutindo o pilar social do ESG

1. Não é só para inglês ver: diversidade e inclusão efetivas

Uma empresa deve implementar programas de treinamento para combater o viés inconsciente e estabelecer metas claras para aumentar a diversidade em todos os níveis da organização.

2. Chame reforço: segurança dos dados e privacidade pra valer

Investir em tecnologias de segurança avançadas, adotar políticas de privacidade transparentes e realizar auditorias regulares de segurança de dados são ótimas providências a serem tomadas.

3. Além do lucro: expansão do engajamento comunitário

É o momento de buscar parcerias com organizações locais para abordar desafios na área da educação, da saúde e da sustentabilidade. Ou ainda: desenvolver programas de voluntariado corporativo que permitam aos funcionários contribuir com seu tempo e habilidades para causas locais.

Concluindo do que trata o pilar social do ESG

A partir dessas informações aqui apresentadas, esperamos ter contribuído para um entendimento mais profundo desse conceito tão importante para as boas práticas ambientas, sociais e de governança — que são os pilares do ESG.

À medida que o ‘S’ ganha destaque, empresas e investidores têm a oportunidade de liderar pelo exemplo, promovendo mudanças positivas que beneficiam não apenas seus resultados financeiros, mas também a sociedade como um todo.

Se você está em busca de um mapa seguro e confiável para guiar as ações da sua empresa nessa era do ESG, sugerimos que acesse o GPS do ESG que a eHive preparou.

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