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A criatividade pode ser um motor de geração de renda e movimentação da Economia? Essa é a ideia que guia a chamada Economia Criativa, que busca incentivar o desenvolvimento de setores econômicos ligados ao entretenimento e à cultura.

O capital intelectual surge aqui como matéria-prima dos produtos desse modelo econômico. Mas como, de fato, funciona a Economia Criativa?
Reunimos a seguir as principais informações sobre o tema:

O que é Economia Criativa?

É o conceito econômico que coloca a criatividade como elemento essencial para o desenvolvimento de processos, atividades e empreendimentos. A Economia Criativa busca dar vida a ideias e torná-las rentáveis de modo a gerar empregos, renda e lucro às empresas.

Os modelos econômicos tradicionais, como a indústria e a agricultura, desenvolvem bens palpáveis, como móveis e comida. Os produtos elaborados com base na criatividade nem sempre são palpáveis e estão ligados ao conhecimento, à cultura, à tecnologia e à inovação.

A composição de uma música, a criação de um aplicativo para celular ou a fabricação de uma peça decorativa são alguns dos possíveis produtos que fazem parte da Economia Criativa.

Segmentos envolvidos

A Economia Criativa movimenta diferentes segmentos englobadas por quatro grandes áreas: Consumo, Mídias, Cultura e Tecnologia. Entre eles, vale destacar:

  • Artes cênicas e visuais
  • Artesanato
  • Arquitetura
  • Audiovisual
  • Gastronomia
  • Literatura
  • Moda e design
  • Música
  • Publicidade
  • Turismo cultural
  • Videogames e aplicativos

Pode não parecer, mas a criação de qualquer produto desses segmentos pode movimentar diversas atividades econômicas.
Considere a produção de um seriado televisivo. Ela envolverá a contratação de profissionais para gravação da obra, desenvolvimento de uma trilha sonora, finalização dos episódios e distribuição para a televisão.

Toda essa cadeia de produção causa grande impacto no sistema econômico. Estima-se que pelo menos 3% do PIB nacional esteja relacionado a atividades da Economia Criativa.

A Economia Criativa no Brasil

O país tem um forte potencial para o crescimento da Economia Criativa, tendo em vista a diversidade cultural de seu povo.
Atualmente, cerca de 850 mil empregos formais no Brasil são enquadrados em atividades da Economia Criativa. Os segmentos mais aquecidos são aqueles relacionados ao design gráfico, à publicidade e à arquitetura.

Produções culturais como festivais, feiras e espetáculos chegaram a ser prejudicadas pela pandemia. Entretanto, com o retorno dos eventos presenciais, elas têm ganhado novo estímulo no mercado.

Alguns setores da Economia Criativa contam com políticas públicas para seu crescimento. É o caso do audiovisual, que pode se beneficiar de programas produzidos e veiculados pela Ancine e pelo Fundo do Setor Audiovisual.

Com o objetivo de promover ações relacionadas a esse modelo econômico, em 2011 foi elaborado o Plano da Secretaria de Economia Criativa. Ele registra instruções para a execução de ações públicas com foco no uso da criatividade como motor econômico.

Atualmente, esse órgão faz parte do Ministério do Turismo e se tornou a Secretaria Nacional da Economia Criativa e Diversidade Cultural.
Além das ações do próprio Governo Federal, os Estados brasileiros elaboram propostas diferentes para a promoção da Economia Criativa no país, com destaque para São Paulo, Rio de Janeiro e o Distrito Federal.