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Todo produto, aplicativo ou página da internet evoca alguma sensação e emoção no público. Isso pode fazer com que uma pessoa se afeiçoe ao conteúdo oferecido por uma marca ou o rejeite logo de cara. Por esse motivo, o chamado design emocional está sendo cada vez mais estudado.

Esse é um conceito que busca analisar como os sentimentos estão ligados à nossa aceitação pelos itens que temos contato ao longo do dia a dia. Quer entender mais sobre ele? Então continue acompanhando esse conteúdo:

O que é o design emocional?

O design emocional está relacionado a gostar de um produto e desgostar de outro, ainda que ambos possuam funções similares. Trata-se de uma linha de estudo que visa compreender os diversos aspectos de nossas preferências diárias e como a opção por uma coisa em detrimento de outra está ligada aos nossos sentimentos.

Considere o caso dos sites de notícias: em geral, eles trazem conteúdos similares, mas há questões relacionados ao layout, à diagramação e à usabilidade que podem fazer com que você prefira uma determinada página em relação às demais. Quando isso acontece, você voltará a acessar aquele site mais vezes, pois teve emoções positivas com aquela experiência.

Tal exemplo pode ser expandido para qualquer item, desde aplicativos até utensílios utilizados em casa. Quando o design emocional é bem trabalhado, cria-se um vínculo com o usuário, que se tornará fiel àquele produto.

Vale dizer, porém, que as emoções experimentadas com os utensílios da vida diária variam de indivíduo para indivíduo. Entretanto, quando se presta atenção no tipo de sentimento que se está causando no outro, fica mais simples produzir algo que agrade um número maior de pessoas.

Os 3 níveis do design emocional

Um dos principais estudiosos desse tema é Don Norman, cientista cognitivo que dividiu o design emocional em três níveis de interação com um produto. Eles são:

Nível visceral

O nível visceral atua no viés mais instintivo do usuário. Em geral, é relacionado com a estética de um item e desperta o desejo da pessoa em possuir o objeto em questão. Trata-se daquele momento em que se vê uma roupa considerada bonita em uma loja e surge a vontade de comprar o produto para possuí-lo.

A aparência é crucial para o consumidor nesse caso. Uma combinação de cores, estilos e formatos podem levar um indivíduo a optar pela compra de algo ou não. É comum se atrair por produtos coloridos e simétricos, o que faz com que muitos designers optem por esse tipo de estética ao desenvolver seus produtos.

Nível comportamental

Esse nível diz respeito à sensação de controle experimentado pelo usuário. Ele também atua no subconsciente no indivíduo, como no caso anterior, mas aqui é mais fácil identificar o que fará um produto ou não ser atrativo.

Uma forma de compreender esse nível é pensar na experiência com um celular novo. Se a pessoa sentir grande dificuldade em utilizá-lo ou ele tiver uma resposta mais travada aos comandos do usuário, o consumidor terá uma experiência ruim. O ideal é oferecer itens de fácil uso para proporcionar sentimentos positivos.

Nível reflexivo

O último nível, como o nome deixa claro, diz respeito à própria reflexão do indivíduo sobre o produto que possui em mãos. Está muito ligado às memórias, às associações e ao status oferecido pelo produto.

Para compreender como ele atua no emocional, pode-se utilizar como exemplo um jogo de copos importado. Por mais que ele realize a mesma função de qualquer jogo de copos, por ser um modelo importado, oferece uma imagem de “sofisticação” que afeta positivamente a relação do indivíduo com o produto.

Por que o design emocional é necessário?

Conhecer o design emocional pode ajudar uma empresa a vender mais um produto e criar conexão pessoal com o usuário. Quem conhece o poder desse tipo de design já o utiliza no desenvolvimento de diversas produções visuais.

É o que já ocorre em algumas redes sociais. No Facebook, por exemplo, ao dar um “curtir” em uma publicação, uma mão com sinal de “joia” surge animada para o usuário. Isso evoca uma sensação de prazer no ato, que também ocorre quando se utiliza outras formas de reação nessa plataforma.

Em filmes infantis, nota-se que muitos personagens têm formas arredondas e olhos grandes. O motivo é simples: as pessoas simpatizam mais com figuras nesse estilo e assim há a criação de uma conexão instantânea com a plateia.

Nota-se com esse último exemplo que nem sempre o objetivo final do design emocional será a venda. Por isso, ele é aplicado em produtos como sites, aplicativos, jogos e uma infinidade de outras coisas. Entretanto, sempre há a missão de atrair o público com imagens e fazê-lo se afeiçoar pelo item oferecido.

Como melhorar suas produções usando o design emocional?

Para aplicar o design emocional e melhorar o desenvolvimento de produções visuais, é importante entender qual a experiência se está oferecendo com um produto.

Deve-se analisar a personalidade do público, a fim de buscar construir materiais que estejam alinhados com aquilo que essas pessoas esperam, mas que também sejam visualmente atrativos a elas.

Como praticidade e facilidade de uso estão alinhados a um dos níveis do design emocional, é fundamental verificar quaisquer dificuldades que uma pessoa venha a ter ao manusear o item. Proporcionar uma experiência agradável deve ser o ponto principal do designer nesse momento.

Vale a pena também continuar estudando questões sobre construção visual em cursos de capacitação. Quanto maior for o conhecimento obtido pelo profissional, mais preparado ele se encontrará para proporcionar experiências agradáveis ao seu público.

Há diversas áreas do design em que as questões emocionais podem ser aplicadas. Um dos casos é na construção de sites. Em torno dessa questão, uma dica para o profissional que deseja ingressar nessa área é conhecer o curso de Web Designer da e-Hive.

Ele oferece conteúdo que auxilia o profissional a pensar criticamente sua construção visual e a experiência oferecida na concepção de páginas para a web. Com esse conhecimento, é possível promover um design emocional mais eficiente em qualquer produto digital.